P.D.V DA SOFIA:

A primeira semana de aulas passou rápido e no final de semana não fizemos nada, pois os meninos pareciam estar chatiados com algo. Logo a segunda feira chegou e era o dia do teste para papéis.

A professora nos explicou que os testes seriam individuais e que seriamos avaliados por ela e outros dois professores da Yale. Os resultados sairiam na sexta.

– Sofia Grace. - Ouvi a professora chamar e então eu entrei na sala, sem esperar que Harry, Liam ou Louis fossem falar comigo.

Andei até o centro do palco e olhei para os meus professores.

– Sofia, gostariamos que cantasse uma música e depois representasse uma cena, ok?- Um dos homens perguntou.

– Claro, qual a música? - Perguntei sorrindo.

– Firework da Katy Perry. - O outro falou.

Eu assenti e esperei o garoto que estava ao piano começar. Cantei a música toda e ao terminar, fiz uma reverencia e esperei eles falarem algo.

– Agora gostariamos que você fizesse uma cena do filme Cartas para Julieta. - Minha professora falou e esticou o braço com o IPad na mão.

O peguei, assisti a cena e logo em seguida a fiz.

– Muito bom... - Amélia tentava esconder a total animação em que estava.

– O resultado vai ser dito na sexta ok? - O professor falou.

Eu assenti e sai da sala. Harry, Liam e Louis vieram correndo até mim.

– Como foi? - Liam perguntou apressado.

– Foi perfeito. - Respondi sorrindo.

– Que bom! - Liam ia me abraçar, mas Harry fez isso primeiro.

– Vou esperar vocês fazerem, para irmos juntos. - Falei e me sentei.

Primeiro foi Harry, depois Liam e por ultimo Louis, e fomos embora, pois não iriamos mais ter aulas.

– Vamos lá pra casa. - Harry falou em meu ouvido.

– Vamos... - Respondi sorrindo.

Entrei no carro dele e Liam e Louis foram nos seus.

– Onde foi naquele dia que saiu a noite? - Perguntei um tempo depois de ele ter ligado e dado partida no carro.

Harry claramente foi pego de surpresa, mas tentou disfarçar, inutilmente.

– Eu fui a casa de um amigo.. - Ele falou se virando para mim e sorrindo.

– Harry... - Pedi de olhos fechados. - Você foi mesmo?

– C-Claro Sofia. Claro que fui. - Ele respondeu.

– Jure para mim. - Pedi.

– O que? - Ele quase gritou. - Quer dizer...Pra que?

– Jura Harry, por favor.. Por mim. - Pedi me virando para ele.

Ele suspirou profundamente e ficou calado.

– Eu.. Eu juro Sofia. - Ele falou por fim. - Eu juro pelo nosso amor.

Sorri tranquila e lhe dei um beijo na bochecha. Depois de alguns minutos nós chegamos na sua casa. Ele me puxou para fora do carro e para dentro de casa.

– Só não pertubem nossa paz, ok. - Louis falou rindo e Hazza me puxou escada a cima, para seu quarto.

Ele jogou nossas mochilas no chão e começou a me beijar. Eu abri o ziper da sua calça e ela caiu por suas pernas, e ele tirou as minha saia com facilidade. Nos separamos e tiramos a blusa um do outro, então ele me jogou na cama e subiu em cima de mim.

Harry beijou minha boca, mordendo levemente meus lábios, desceu para meu pescoço dando leves chupões e então desceu os beijos para meus seios. Eu o joguei para o lado rindo e inverti as posições, subindo em cima dele.

Eu o beijei suavemente, mas ele queria intensificar o beijo e o tornou feroz.

Ergui minha cabeça rindo ainda de olhos fechados e quando abri os olhos, vi Liam ao inves de Harry. Gritei e acabei caindo da cama.

– O que foi Sofia? - Harry me levantou rapidamente.

Passei a mão em meu cabelo.

Eu devia estar ficando louca.

– Ah.. Nada.. Eu.. Eu vi uma aranha na cama.. - Menti. - Detesto aranhas.

Ele riu.

– Tá né.. Então vamos continuar de onde paramos? - Ele perguntou.

– Não.. Não... A aranha pode voltar.. - Falei pegando minha blusa e a vestindo.

– Mas Sofia...

– Não Harry.. Tenho medo de aranhas.. - Falei e ele se calou emburrado.

Nos vestimos e descemos as escadas, com ele parecendo irritado. Louis e Liam estavam jogados no sofá apenas vestindo cuecas box.

– Pensamos que estavam se divertindo lá em cima. - Louis falou rindo.

– Sofia viu uma aranha e ela tem medo. - Harry respondeu e se jogou no sofá.

– Eu vou para casa.. - Anunciei.

– Tá. - Harry respondeu.

Eu lhe dei um beijo na bochecha e sai da casa deles, correndo para a minha.

P.D.V DO LOUIS:

– Por que parece irritado? - Liam perguntou.

– Por que... Ela tinha que ver a merda da aranha?! - Harry resmungou.

– Não é por que a garota não quer, que você vai ficar com raiva Hazza. - Falei.

– Louis, não se meta onde não é chamado. - Harry falou rispido. - Vou sair, vou a casa de um amigo.

– Não precisa ser grosso. - Liam falou e Harry se levantou do sofá.-

Sou grosso com quem eu quiser, agora me deixem em paz vocês dois. - Hazza respondeu pegando as chaves do carro.

Me levantei e fui em direção a ele.

– Quem é você? - Perguntei.

– Harry Edward Styles. - Ele respondeu.

– Não parece, você está agindo como um idiota.. - Falei. - E quem é o seu amiguinho? O que ele fez com você?

– Ele não fez nada e eu não mudei Louis. - Ele respondeu e saiu de casa.

P.D.V DA MICHAELA:

Quando foi no intervalo de 10:10 da manhã, eu fui ver minha irmã, Hazza, Liam e é claro, Louis. Mas um pessoal da turma disse que eles foram embora, pois já tinham feito o teste. Fui beber água, só que os bebedores no meu bloco da faculdade, estavam quebrados.

Desci as escadas e sai do bloco, e fui para o outro ao lado, que é quase desativado. Só tendo aulas da faculdade de medicina.

Abaixei e apertei o botão, enquanto bebia água.

– Gata. - Alguém falou em meu ouvido.

Eu tomei um susto e cuspi a água fora sem querer.

Me virei e dei de cara com Justin.

– Me deixe em paz... - Falei e tentei passar por ele, mas ele foi para o lugar.

– Nunca. - Ele falou e pegou meu rosto.

– Me solta ou eu vou gritar. - Falei.

– Grita.. Não vai adiantar de nada... - Ele falou rindo.

– Do que você está falando?

– Eu quebrei todos os bebedores do nosso bloco. Eu fiz com que as aulas de medicina fossem práticas hoje, em um hospital total. E agora vamos ter um papinho, que talvez demore algumas horas, ou quem sabe a noite toda. - Ele falou e me pegou pelo braço.

– Me solta! - Berrei tentando me soltar.

– Calma amor, vai ficar tudo bem.. - Ele abriu a porta de uma sala e me jogou dentro, a fechando atras de si.

– O que você quer?! - Berrei me levantando do chão.

– Eu quero você Michaela! Eu te amo e como você não vê isso?! - Ele berrou me agarrando pelos cabelos.

– Que amor é esse?! - Berrei. - Isso não é amor! É dor de cotovelo!

O ódio estava claramente se acendendo, dava pra ver pelos seus olhos.

– Eu te amo e como você não percebe?! - Ele berrou. - Eu sei que lá no fundo você sente o mesmo por mim!

– O único sentimento que eu tenho por você é ódio Justin! É ódio! - Berrei.

Ele mordeu com forças os lábios e me jogou no chão com força, fazendo com que eu batesse a cabeça no chão.

– Você me obriga a fazer isso Michaela. - Ele se agachou ao meu lado.

Cuspi em seu rosto e me sentei com lágrimas de dor nos olhos.

– Você faz por que quer.. Isso não é amor Justin, é obceção. - Falei entre dentes.

Ele me encarou por meio segundo e então sorriu.

– Você tem razão, isso é obceção. Mas só quer dizer que eu te amo demais. - ELe falou. - Quero provar isso hoje a você. Quero provar que posso te fazer mais feliz do que esse viado que você está.

Eu lhe dei um tapa na cara.

– NUNCA! NUNCA XINGUE LOUIS! - Berrei.

– MAS QUE DROGA! - Ele berrou segurando meus braços. - POR QUE NÃO PARA DE DEFENDER ELE?! POR QUE ESTÁ COM ELE?! O QUE ELE TEM QUE EU NÃO TENHO?! EU SOU GOSTOSO, SOU MILHONÁRIO, SOU...

– Ele tem carater. - Respondi. - É isso que você não tem.

– Se te amar, não é ter carater, então que se dane! - ELe falou e prensou seus lábios contra os meus.

Mordi sua boca com toda a força que eu tinha e no mesmo momento ele me deu um tapa no rosto. Passei a mão em meu rosto, pois ardia demais.

– Me desculpe Michaela! - Ele berrou. - Desculpe! Por que você age assim!? ME DEIXA LOUCO! POR QUE NÃO ME ACEITA DE UMA VEZ!

– Por que eu amo Louis e eu nunca, nunca iria ficar com você! - Gritei. - ELE TEM MEU CORAÇÃO E NÃO VOCÊ!

Ele se encheu de raiva me deu outro tapa e chutou uma cadeira longe.

– Vamos ter muito o que conversar essa noite... - Ele falou me pegado e me sentando em uma cadeira, de frente para ele.

P.D.V DO LOUIS:

Cheguei na hora da saida para buscar Michaela. Estava meio irritado, mas não iria deixar de buscar minha namorada.Esperei, esperei, esperei, esperei, esperei, esperei, esperei, esperei, esperei, esperei, esperei, esperei, esperei, esperei, esperei, esperei, esperei, esperei, esperei, esperei, esperei e nada.

Apenas alunos sairam e foram embora.Comecei a ficar impassiente, então sai do carro e fui perguntar sobre as aulas dela. Um dos funcionários me falaram que a turma dela tinha acabado de sair.Entrei na faculdade e fui para o seu bloco, mas não havia ninguém. Voltei, mas quando estava passando pelo bloco ao lado, ouvi um grito.

Por curiosidade resolvi ir olhar o que era. Olhei pela janelinha da porta em todas as salas e quando foi na ultima, vi Michaela chorando sentada em uma cadeira, com Justin sentado de frente para ela sorrindo.

Tentei abrir, mas estava trancada, então acabei fazendo com que eles olhassem para mim.

– ABRA ESSA PORTA BIEBER! - Berrei empurrando a porta.

Ele riu e foi até a porta.

– Ou o que? - Ele falou. - O que você va fazer?

– Vou chamar a policia. - Falei e seu sorriso se desfez.

– Eu a solto se você não chamar a policia... Tenho uma carreira a cuidar. - Ele falou pegando as chaves do bolso.

– Feito. - Respondi e ele abriu a porta.

Passei por ele correndo e fui até Michaela. Eu a abracei e vi que ela tinha marcas vermalhas no rosto.

Tapas.

Soltei ela imediatamente e fui atras dele, o pegando no corredor pelas costas, e o jogando no chão.

– Você disse que não ia chamar a policia! - Ele berrou.

– Eu disse e não vou chamar, você é quem não falou nada de eu te bater. - Respondi gritando igual a um louco.

Peguei sua cara e comecei a bate-la no chão com força.

– Isso é por roubar Michaela! - O virei e dei um soco em seu estomago.

– E isso é por ter batido nela! - Berrei e lhe dei um soco no rosto.

– Chega Louis! - Michaela gritou atras de mim. - Não se iguale a ele!

Ela tinha razão...

Me levantei, mas ainda dei um chute nele e então fui embora abraçado com Michaela, que chorava e soluçava.