P.D.V DA SOFIA:

Eu e Liam conversamos bobagens por muita horas e fomos dormir quando era 02:12 resolvemos ir dormir. Acordei cedo no dia seguinte para ir a faculdade e o dia foi com a professora fazendo elogios a Miley e a Harry e eu odiei.

Quando o sinal tocou, eu e Harry fomos para o carro em silêncio. Ele ligou o carro e acelerou.

– Como foi a aula pra você Hazza? - Perguntei.

– Foi legal e a pra você?? - Ele apertou um pouco o volante.

– Foi legal também. - Ele falou e seu celular tocou.

– Alô?

Ele imediatamente começou a rir e gargalhar, e estava se distraindo com o transito.

– Harry a rua. - Chamei.

Ele não ouviu.

– Harry. - Chamei novamente.

– Pera, pera.. - Harry falou pra pessoa. - Fala Sofia.

– Desliga esse celular e presta atenção no transito. - Falei séria.

– Para de ser careta. - Ele falou para mim, então continuou gargalhando no celular.

Bufei e me calei, esperando voltarmos para casa. Quando ele parou em frente a minha casa, eu pulei para fora do carro.

– Hey, Sofia espere. - Me virei e ele saiu do carro vindo até mim. - Me desculpe amor, me desculpe mesmo.

Ele me beijou e eu assenti. Entrei dentro de casa, enquanto ele ia para a dele. Passei a tarde no tédio e quando eram 18:23 eu resolvi ligar para Hazza.

– Hazza.

– Amor, o que foi? - Ele pergunteou.

– Vai fazer algo agora? - Perguntei. - Por que podiamos ir a um cinema...

– Foi mal Sofia. - ELe interrompeu. - Já tenho algo marcado com um amigo.

– Ahh.. Tá.. Então, aproveite.. - Falei.

– Obrigada.. Tenho que ir.. - Ele falou e desligou.

Joguei meu celular na cama e me sentei no meu puff no chão. Meu celular começou a tocar, corri e atendi.

– Sofia?

– Liam? - Falei e ele riu.

Comecei a andar pelo quarto.

– É.. Eu... Queria saber se você gostaria de sair.. - Ele falou.

– Ah.. Desculpe Liam, mas não estou em casa. - Menti.

Ele gargalhou.

– Sofia, estou na sua calçada, de frente para sua janela.

Fui até minha janela e Liam estava rindo, com uma mão no bolso. Ele estava usando calça jeans claras, blusa xadrez e jaqueta de couro preta por cima.

Eu ri.

– Desculpe.. - Falei sem graça.

– Então, tem algo pra fazer? - Ele perguntou abaixando o olhar, sem graça.

– Não tenho nada.. Onde vamos? - Perguntei.

– Vista algo quente e confortavel. Estou esperando aqui embaixo. - Ele falou e desligou.

Ri e fui tomar banho e depois fui por um roupa.(http://ashleybenson.net/wp-content/uploads/2012/03/Ashley-Benson-Pll-Style-If-These-Dolls-Could-Talk.jpg)

Desci as escadas e dei de cara com Samantha na sala.

– Onde vai tão bonita assim? - ela perguntou e eu ri.

– Vou sair com Liam. - Falei.

– Liam? - Ela perguntou erguendo a sobrancelha.

– Como amigos. - Respondi sem graça e ela riu.

– Vai lá e divirta-se. - Ela falou me dando um beijo.

Eu a abrecei e sai, me deparando com Liam sentado na varanda.

– Nossa.. Você tá linda.. - Ele falou me abraçando.

– Obrigada, você também está bonito. - Falei. - Onde vamos?

– Segredo. - Ele falou e pegou minha mão, mas eu olhei para nossas mãos entre-laçadas. - Ah, desculpe.. Desculpe..

Ele soltou minha mão e eu sorri o tranquilizando.

Nós fomos andando na direção oposta a da casa dos meninos, então ele começou a falar:

– Por que aceitou sair comigo?

– Por que não tinha nada pra fazer... - Respondi.

– Então seria bom se você sempre estivesse sem fazer nada. - Ele falou e eu ri.

– Mas onde vamos Liam?

– É segredo, espere e verá. - Ele respondeu enigmático.

Dei de ombros e continuamos andando com o vento gelado batendo em nós. Andamos por pelo menos 10 minutos e quando eu vi uma grande construção ao longe, ele tampou meus olhos.

– Ah, para!- Tentei tirar suas mãos.

– É surpresa Sofia! - Ele falou rindo.

Andamos mais um pouco, eu sentia que ele estava logo atras de mim e eu admito que comecei a ficar nervosa. Finalmente ele tirou as mãos e eu vi que era um parque de diversões, só que correntes estavam em volta do portão, indicando que ele estava fechado.

– Venha. - Ele tirou as chaves do bolso e abriu, me puxando para dentro.

– Como tem a chave daqui?

– Digamos que eu pedi emprestada ao dono. - Ele respondeu dando de ombros e fechando de volta os portões com cadeados.

– Liam, você não roubou isso, não é? - Perguntei preocupada.

– Não Sofia! - Ele respondeu me olhando como se eu fosse louca. - Eu paguei para ter o parque só para nós essa noite! Não roubei nada! Relaxe!

Eu ri.

De repente um transformador de luz explodiu, então eu gritei e me agarrei nele.

– Ok, isso foi sinistro. - Falei com o rosto enterrado em seu peito.

– Tenho que admitir que foi. - Ele falou.

Levantei o rosto e ele me olhava carinhoso, então o soltei, mas fiquei próximo a ele.

– Venha, não tenha medo. - Ele andou um pouco e ofereceu a mão.

Eu aceitei e fui junto com ele.

– Em qual vamos? - Liam pergutou apontando para os brinquedos.

– Vamos primeiro fazer alguns tiros ao alvo. - Respondi.

Corremos até a barraca de tiro no alvo e ele ligou o mar que andava de um lado para o outro, e eu tinha que atirar nos peixes. Peguei a arma e comecei a atirar descontroladamente, com isso Liam começou a gargalhar.

– É assim que se pega uma arma de mira Sofia. - Ele veio por tras de mim, colocou a arma na minha mão da maneira adequada e continuou segurando enquanto eu atirava em todos os peixes.

Eu olhei para tras meio sem graça, então ele sorriu também sem graça e se afastou.

– Merece um premio. - Ele foi lá dentro da barraca e pegou um grande panda, me oferecendo.

Eu peguei e sorri.

Depois da barraca de tiro ao alvo, nós fomos a mini montanha russa, ao carrinho bata-bate, brincamos de fazer algodão doce e por fim fomos na montanha russa.

– Primeiro as damas. - Ele abriu a porta da cabine, eu entrei e me sentei. Ele correu para ligar e saiu correndo para entrar na cabine.

– E como isso vai parar? - Perguntei fechando a portinha da cabine.

– Botei para dar duas voltas completas e então ela para. - Ele respondeu dando de ombros.

Fiquei olhando as estrelas, apesar de sentir o olhar dele sobre mim. Quando e montanha russa deu as duas voltas, ela parou e nós saimos.

– Eu só quero ir na casa mal assombrada dos espelhos agora.. - Ele falou e e eu cruzei os braços. - Por favor! É o ultimo!

– Ok, vamos!

Corremos para a tal casa e entramos nela. Era velha, escura e com diversos espelhos pelas paredes. O chão ao andarmos fazia barulho de maneira velha e alguns passaros no telhado, não colaboravam com o fato de serr uma casa do terror.

Do nada uma risada histéria ecoou e uma luminosidade apareceu nas nossas costas. Olhamos assustados e laminas com fogo estavam cortando os corredes, como se fosse pengulos, mas que iam bem rapidinho.

Liam pegou na minha mão e nós saimos correndo, mas do nada caimos em um buraco no chão. Escorregamos gritando até uma camâra coberta de musgo e água no chão.

– Onde estamos? - Questionei agarrada a Liam.

– Não faço ideia. - Ele repondeu e começou a entrar água por dutos no chão.

– Liam, o que é isso?! - Gritei.

– Não sei! - Ele falou desesperado.

Comecei a procurar uma porta ou uma janela, mas não havia nada.

– Não tem nada nessa porra! Como vamos sair! Essa água só sobe! - gritei olhando para o chão, onde a água subia rapidamente.

Liam correu de um lado ao outro da camâra, tentando achar algo, e a água já estava na minha cintura. ELe mergulhou, mas eu o puxei pelo pé de volta.

– Você pirou?! - Gritei.

– Quer achar a saida dessa merda ou não? - Ele perguntou e se jogou na água, que estava chegando aos meus ombros.

– LIAM! LIAM! LIAM! - Berrei.

Ele emergiu.

– Achei uma lavanca! - Ele berrou e se jogou de volta na água.De repente a água começou a baixar e Liam estava sentado no chão.

Então em uma parede se abriu uma porta.

– Vamos embora! - Ele pegou minha mão e me puxou.

Subimos umas escadas e demos de cara com uma sala fechado só com paredes de espelhos e duas pás no chão. A porta em que subimos se fechou e as paredes começaram a andar.

– SÓ PODE TÁ DE BRINCADEIRA! - Liam berrou.

Eu peguei uma das pás e comecei a quebrar os espelhos. O ultimo espelho não queria quebrar.

– Me ajuda aqui! - Chamei e Liam veio com a pá.

– No três.. Um.. Dois.. TRÊS! - E acertamos juntos o vidro, que quebrou e era uma porta.Nós abrimos elas e demos de cara com o ar frio da noite.

Liam me abraçou forte e depois de nos acalmarmos o desespero, eu comecei a gritar.

– TÁ BRINCANDO COM A MINHA CARA?! - Berrei. - ISSO NÃO É UM BRINQUEDO! PODIAMOS TER MORRIDO LÁ DENTRO!

– Eu sei! - Ele concordou. - Desculpe ter inventado ir lá.

– Tudo bem, esquece.. Mas agora estamos todos molhados e está frio. - Falei abrindo os braços.- Vamos embora..

ELe assentiu e nós saimos do parque estranho, com de novo um transformador de luz explodindo. Saimos correndo rindo e paramos em uma lanchonete para comer algo. Escolhemos pizza de calabresa com duas cocas, que logo chegaram e começamos a comer.

Do nada Liam começou a rir.

– O que foi?

– Tem que admitir que chegou a ser engraçado. - ele falou.

– Tá batendo bem da cabeça? - Perguntei. - Podiamos ter morrido.

– Mas foi engraçado desde a hora que chegamos, o transformador explodiu e você gritou com medo. - Ele falou rindo.

Balancei a cabeça e joguei ketchup nele.

– EI! - Ele reclamou e jogou mostarda em mim.

Eu ri e comecei a jogar ketchup nele enquando ele jogado mostarda em mim.

– Para! - Reclamei, tentado tirar o vidro de mostrada da mão dele.

– Para você! - Ele falou e tentou tirar o ketchup das minha mãos, mas ele o apertou e voou ketchup para o chão e o teto.

– Vocês dois, saiam da minha lanchonete! - A mulher reclamou.

Liam pagou a ela e nós saimos correndo de lá todos sujos e molhados. Fomos andando para a minha casa, e quando chegamos na porta me virei para ele e percebi que estavamos de mãos dadas.

– Obrigada por hoje. - Falei, soltando sua mão.

– Obrigada a você por hoje. - Ele falou e me deu um beijo na bochecha.

– Boa noite Sofia.

– Boa noite Liam.

Entrei dentro de casa e vi que eram 22:49, então corri para tomar um banho e fui dormir.