Dois meses se passaram desde que eu tinha trocado a maçaneta, e nunca mais eu havia tido sinal de Logan.

E finalmente eu havia tido uma folga na Universidade, e estava nesse momento indo passar o final de semana em Los Angeles, na casa de meus pais. Iria chegar na noite de sexta e ia voltar na noite de domingo.

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– MÃE! - Gritei e abracei minha mãe e logo depois meu pai.

E você deve estar se perguntando onde está Dean...Eu resolvi fazer uma surpresa para ele e então Dean não sabe que eu estou aqui.

Fomos para casa e logo corri para a casa de Dean.

Não bati na porta, só abri e dei de cara com Dean só de calça e estava beijando loucamente uma garota que estava só de sutiã e estava com a saia no meio da perna.

– Dean? - Eu sussurei com as lagrimas nos olhos.

Ele se virou rapidamente e soltou a garota.

– Elena! - Ele estava bebado!

– Sai! - Gritei para a garota. - Sai agora!

Ela se vestiu mais ou menos e saiu correndo passando por mim.

– Elena! - Dean repetiu. - O que você está fazendo aqui?

– Eu vim te visitar seu idiota... Mas vi que você já está acompanhado... - Rosnei.

– Realmente eu estava com uma compahinha... - Dean sorriu de um jeito ridiculo.

– É... Eu também estava em ótima compahinha esses meses. Mas eu não me rebaixei ao seu nivel, me mantive integra do nosso namoro. - Falei com as lagrimas escorrendo por meu rosto.

– Eu me diverti muito esses meses Elena. - Dean falou a vançou para cima de mim. O cheiro de Vodka estava muito forte e eu o empurrei para longe.- Ah, Elena... Pare com isso, vamos brincar.. - Dean deu um sorriso malicioso.

– Você me dá nojo Dean Collins...

Me virei para sair da sua casa, mas ele me segurou.

– Ah, Elena.. Foi só um beijo. - Dean falou rindo loucamente.

– UM BEIJO?! - Gritei. - ELA ESTAVA QUASE SEM ROUPA!

Ele riu.

– E você não quer ficar assim também, não? - Dean colocou a mão no ziper da minha saia.

– TIRE AS MÃOS DE MIM! - Gritei e lhe dei um chute. Ele me soltou e eu sai correndo para minha casa, chorando.

Não acreditava que ele tinha feito isso!

Eu me mantive firme, mesmo Nick e Logan se declarando para mim!

Subi até meu quarto e Bradd foi atras de mim. Me deitei chorando na cama e meu cão se deitou ao meu lado. Logo minha mãe apareceu na porta do meu quarto.

– Filha. O que houve? - Ela perguntou.

– Dean... - Tentei falar.

– Dean fez besteira, não é? - Minha mãe falou.

– C-Como... Como você sabe? - Perguntei entre os soluços.

– Desde que você foi embora, ele começou a agir estranho com todos... Começou a se isolar... - Ela falou, fazendo eu chorar mais ainda.

– E-Ele.. Ele estava bebado e com uma garota.. - Falei.

– Querida, você tem que levantar a cabeça... Se aconteceu isso, era por que não era para você e Dean ficarem juntos...

– Mas... Mãe, você não entende... - Tentei falar.

– Claro que entendo. Eu já passei por isso muitas vezes, mas um dia eu encontrei seu pai e era para estarmos juntos. - Ela falou passando a mão em meu cabelo.

– Não é isso mãe. Não é pelo fato de Dean ter ficado estranho que eu estou chorando... Estou chorando por que perdi dois meses da minha vida, por causa dele. Por que me mantive integra do nosso namoro...

– Ok filha. Você tem que levantar a cabeça...

– Mãe, nesse dois meses, Nick e Logan se declararam para mim. - Falei entre soluços.

– Mas você gosta deles? - Ela perguntou séria.

– Aí é que está a questão... - Falei limpando as lagrimas. - Eu não sei... Sei que estava parando de sentir o que sentia por Dean... Mas mesmo assim eu não sei... Estou confusa.

– Querida, você deve esfriar a cabeça e pensar no assunto. Sua vida não vai acabar por causa do que o Dean fez. - Minha mãe beijou minha testa e saiu do quarto.

Mas que droga de vida que eu tinha!

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Passei o final de semana na casa de meus pais e não vi Dean. Voltei na noite de Domingo e eu realmente queria chegar em casa e encontrar rosas vermelhas no meu sofá...Mas eu havia trocado a maçaneta.

Isso não voltaria a acontecer...

Então me deparei com uma rosa na caixa de correio ao lado da minha porta.

Eu sorri e a peguei, mas junto tinha um bilhete.

Abri a porta e me joguei no sofá.

Coloquei a rosa ao meu lado e abri o bilhete:

Querida Elena,

como você trocou a maçaneta eu entendi o que você quis dizer.

Me desculpe se estou causando muitos problemas na sua vida.

Mas isso não é um adeus,

é um até logo.

Se cuide,

e quando quiser me ver novamente eu estarei aqui...

Te esperando...

Beijos,

de uma pessoa que te ama muito.

Eu sorri, peguei o bilhete e corri para meu quarto. Joguei minha mala no canto e coloquei o bilhete dentro de uma gaveta da minha comoda.

Ele estaria ali...

Quando eu mais precisasse...

Me joguei na cama para dormir e só acordei com meu despertador tocando.

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– Você estava certa Lindsey. - Falei enquanto estavamos no intervalo das aulas.

– Desculpe Elena... - Lind falou me abraçando.

– Não... Você estava certa... - Falei.

– Preste atenção amiga.. Eu nunca devia ter falado aquilo. Foi errado! - Lind falou.

– Mas você estava certa e não vamos falar do passado agora... - Falei e dei um sorriso.

– Vamos... - Ela ia falar, mas meu celular tocou. - Eu vou indo, amiga.

Lind me deu mais um abraço e saiu andando, para eu atender a ligação.

– Elena?

Eu ri.

– Oi Nick. Tudo bem?

– Tudo ótimo e você?

– Estou... Estou indo...

– Por que? O que houve? - A voz de Nick era urgente.

– Eu fui passar o final de semana na casa de meus pais... Só que Dean estava me traindo. - Não consegui conter o choro.

– Elena... Nossa... Isso é horrivel. Mas levante a cabeça e não ligue para ele. - Nick falou. - Se quizer companhinha ou qualquer coisa.. Lembre-se que eu estou aqui.

Eu ri.

– Obrigada Nick. - Falei e a sirene tocou. - Eu tenho que ir, beijos...

– Ok, beijos. E lembre-se que eu estou aqui para o que der e vier. - Nick falou e desligou.

Eu corri para a sala e quase não prestei atenção na aula. Quando a sirene tocou novamente, os meus colegas foram saindo e quando eu ia sair, me professor me chamou:

– Elena? Posso conversar com você?

– Claro senhor Gomez. - Falei e fui até sua mesa.

– Você estava muito distraida hoje.. Aconteceu algo?

As lagrimas vieram aos meus olhos, mas eu as reprimi. Não iria chorar por Dean Collins!

– Só alguns problemas pessoais. Prometo que não voltará a acontecer. - Falei e sai correndo da sala.

Peguei meu carro e arranquei para casa.